Harmonia musical com espiritualidade

Toda complexidade dessa técnica tem aspectos originados a partir de pesquisas com a musicalidade, e desenvolveu-se com a experiência fundamentada por Rosemberg Silva, facilitador do ofício - Taporritmia. O terapeuta atualmente desenvolve palestras e administra aplicações personalizadas. Rosemberg ministrou oficinas e proferiu conferência durante o Simpósio de Terapias Holísticas do Encontro da Nova Consciência (evento de práticas terapêuticas, realizado anualmente em Campina Grande, na Paraíba) e fundamenta a trajetória resultante das experiências e vivências projetadas, afirmando que: “A espiritualidade tem escala fundamental. Nesse poder de energias, os instrumentos de percussão sempre foram um acessório de equilíbrio harmônico. O “tambor” sempre esteve a rufar em grandes rodas e em vários rituais ancestrais e cerimônias xamânicas, desde o começo da humanidade”.
Rosemberg Silva explica que a origem e o aperfeiçoamento desse conhecimento estão na recíproca forma de se dedilhar sequenciados ritmos desde a infância, ao longo de uma escala que foi desenvolvendo-se na prática. Com a afinidade nesse aprimoramento, ao longo da utilização de determinados instrumentos adequados, os sons fragmentados de uma variante de ritmos, cria estágios, abrindo dimensões interiores, introspecção pessoal, elevações que vão surgindo dentro de uma adaptação conjuntamente prolongada na terapia, assimilada como arte/criação. O inusitado se configura em sua formação, onde, para relatar o começo dessa jornada rumo a Taporritmia, ele enfatiza que ela nasceu a partir do auxílio, da livre e espontânea forma de ajudar o próximo. O início desta trajetória teve início no ano de 2003, quando ao prestar assistência a um cidadão que externava fadiga e esmorecimento físico, passou a fundamentar uma estrutura e posteriormente um estudo baseado no tratamento disseminado através da fisioterapia, e com auxílio de uma pesquisa mais ampla, começou a entender as aplicações manuais realizadas em formato de conchas pelos profissionais desta área de saúde, no sentido de expectorar reações, comumente usadas em bebês, a qual é denominada de “tapotagem”, que posteriormente originou o nome: Taporritmia.